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Por que é tão relevante falar sobre a prevenção do suicídio?

O Movimento, saiba como funciona o combate ao suicídio.

 

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

 

Como o suicídio é um ato evitável, a abertura ao diálogo e a compreensão das razões que levam alguém a ceifar a própria vida podem reverter esse quadro. Além disso, o suicídio pode atingir pessoas de qualquer faixa etária, incluindo crianças, por isso é preciso ter atenção redobrada a qualquer mudança de comportamento.

 

Como prevenir o suicídio

 

As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já pensou em suicídio. Segundo estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade.

 

A primeira medida preventiva é a educação. Durante muito tempo, falar sobre suicídio foi um tabu, havia medo de se falar sobre o assunto. De uns tempos para cá, especialmente com o sucesso da campanha Setembro Amarelo, esta barreira foi derrubada e informações ligadas ao tema passaram a ser compartilhadas, possibilitando que as pessoas possam ter acesso a recursos de prevenção. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde atualmente 32 pessoas por dia tiram a própria vida. Surge então um outro desafio: falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz.

 

“Mas como buscar ajuda se muitas vezes a pessoa sequer sabe que pode receber apoio e que o que ela sente naquele momento é mais comum do que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou familiar se também não sabemos identificar os sinais e muito menos temos familiaridade com a abordagem mais adequada? Todos podemos fazer esta pergunta: TEM ALGO QUE EU POSSO FAZER PARA TE AJUDAR?”

 

Podemos ficar atentos ao Isolamento, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” podem indicar necessidade de ajuda.

 

Além de não ignorar esse tipo de fala, é preciso estar atento a outros sinais que podem indicar a depressão e a vontade de cometer suicídio. Confira alguns dos sintomas que devem ser acompanhados e levados a sério:

 

tristeza persistente;

postagens relacionadas a suicídio ou depressão profunda nas redes sociais;

perda de interesse em atividades que antes davam prazer;

fadiga;

falta de energia;

alteração no sono;

irritabilidade;

alterações no apetite;

choro sem razão aparente;

ideias de morte;

dores e sentimento de inutilidade.

 

Conhecer esses sinais contribui muito para a prevenção. Ao perceber um conhecido que está expressando pensamentos sobre querer morrer, se ele fala que não tem motivos para viver, comenta sobre se sentir preso ou busca informações sobre métodos de suicídio na internet, é preciso alertar um amigo, parente, colega de trabalho ou escola, professores, ou alguém que está próximo a quem precisa e também dos voluntários do CVV, que são treinados para conversar com pessoas que estejam passando por alguma dificuldade e que possam pensar em tirar sua vida. Para conversar com um voluntário, basta ligar para o telefone 188, gratuito, que funciona 24 horas. Também é possível mandar um e-mail ou falar pelo chat, que podem ser acessados pelo site www.cvv.org.br.

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